Investimento do Ministério da Saúde para ampliação dos exames preventivos no estado foi de mais R$ 8,5 milhões nos últimos anos
Desde 2019, o Sistema Único de Saúde realizou 238.619 mamografias em hospitais públicos de Goiás. O investimento, destinado ao estado para a concretização dos exames de rastreamento de câncer de mama, foi de mais de R$ 8,5 milhões, segundo dados do Ministério da Saúde.
Esse efetivo de mamografias colocou Goiás na primeira colocação regional em quantidade de exames realizados em hospitais públicos. Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul (138.358), em seguida aparecem: Mato Grosso (80.336) e Distrito Federal, que fecha a lista do Centro-Oeste com 34.518 mamografias.
Do total de exames no estado, quase metade -- 112.219 -- foram em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária com maior risco para o desenvolvimento do câncer de mama. O número também corresponde aos anos de 2019 a 2021.
A detecção precoce é uma das estratégias de combate ao câncer de mama. Profissionais do Sistema Único de Saúde são capacitados para reconhecer sinais e sintomas iniciais da doença de forma a garantir o encaminhamento rápido aos serviços de saúde na atenção primária e na investigação diagnóstica.
Em outra frente, o rastreamento é um procedimento dirigido às mulheres na faixa etária em que há evidência para a redução da mortalidade por câncer de mama e em observância aos benefícios e danos à saúde.
Os benefícios do rastreamento, realizado a cada dois anos com a mamografia, em mulheres de 50 a 69 anos proporciona melhor investigação da doença, contribuindo para o tratamento mais efetivo. É importante ressaltar que o câncer de mama também atinge homens, representando 1% dos casos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a redução da mortalidade por câncer de mama atribuída a mamografia de rastreamento, inicialmente estimada em torno de 30%, nos casos seguidos de estudos foi rebaixada, sendo estimada atualmente em 15%.
O Sistema Único de Saúde, inclusive, oferece atenção integral à prevenção e ao tratamento do câncer de mama, recomendando a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais da doença entre a faixa etária de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. A orientação sobre mudanças habituais nas mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e sinais suspeitos, também são repassados às pacientes do SUS.
Sinais e sintomas
O sintoma mais comum do câncer de mama é o caroço (nódulo) no seio, estando presente em 90% dos casos da doença. Também é possível aparecer sintomas como: pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja; pequenos caroços embaixo do braço ou no pescoço; alterações no bico do peito; e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Com qualquer um desses sintomas, é necessário consultar um profissional de saúde para análise.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), um a cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Desta forma, combater fatores de risco como sedentarismo, obesidade, consumo de bebida alcoólica e sobrepeso após a menopausa é essencial. Além disso, entre 5% e 10% dos casos estão relacionados com causas hereditárias ou genéticas.
Nacional
Em outubro, mês de conscientização contra o Câncer de Mama, o Ministério da Saúde também ampliou o acesso à cirurgia de reconstrução mamária em mulheres com diagnóstico de câncer de mama que foram submetidas a mastectomia pelo SUS. Os hospitais serão habilitados e classificados de acordo com critérios técnicos. O recurso destinado é previsto em R$ 100 milhões.
Os recursos para prevenção ao câncer de mama por meio SUS chegaram a mais de R$ 421 milhões em todo o país. Já o número de mamografias realizadas, foi de 11 milhões 484 mil, sendo 5 milhões 980 mil em mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos. Destacando um aumento de 36,1% na produção de mamografia no ano de 2021, comparado ao ano de 2020.
Como estratégia de fortalecimento das ações de combate precoce ao câncer de mama e colo de útero, durante a pandemia, o Ministério da Saúde publicou a portaria 3.712/2020, que instituiu, de forma temporária e excepcional, um incentivo financeiro federal de R$ 150 milhões para o fortalecimento do acesso às ações de tratamento, detecção, rastreamento e controle do câncer de mama e colo de útero no SUS.
Secretaria Especial de Comunicação Social
Esse efetivo de mamografias colocou Goiás na primeira colocação regional em quantidade de exames realizados em hospitais públicos. Em segundo lugar está o Mato Grosso do Sul (138.358), em seguida aparecem: Mato Grosso (80.336) e Distrito Federal, que fecha a lista do Centro-Oeste com 34.518 mamografias.
Do total de exames no estado, quase metade -- 112.219 -- foram em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária com maior risco para o desenvolvimento do câncer de mama. O número também corresponde aos anos de 2019 a 2021.
A detecção precoce é uma das estratégias de combate ao câncer de mama. Profissionais do Sistema Único de Saúde são capacitados para reconhecer sinais e sintomas iniciais da doença de forma a garantir o encaminhamento rápido aos serviços de saúde na atenção primária e na investigação diagnóstica.
Em outra frente, o rastreamento é um procedimento dirigido às mulheres na faixa etária em que há evidência para a redução da mortalidade por câncer de mama e em observância aos benefícios e danos à saúde.
Os benefícios do rastreamento, realizado a cada dois anos com a mamografia, em mulheres de 50 a 69 anos proporciona melhor investigação da doença, contribuindo para o tratamento mais efetivo. É importante ressaltar que o câncer de mama também atinge homens, representando 1% dos casos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a redução da mortalidade por câncer de mama atribuída a mamografia de rastreamento, inicialmente estimada em torno de 30%, nos casos seguidos de estudos foi rebaixada, sendo estimada atualmente em 15%.
O Sistema Único de Saúde, inclusive, oferece atenção integral à prevenção e ao tratamento do câncer de mama, recomendando a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais da doença entre a faixa etária de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. A orientação sobre mudanças habituais nas mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e sinais suspeitos, também são repassados às pacientes do SUS.
Sinais e sintomas
O sintoma mais comum do câncer de mama é o caroço (nódulo) no seio, estando presente em 90% dos casos da doença. Também é possível aparecer sintomas como: pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja; pequenos caroços embaixo do braço ou no pescoço; alterações no bico do peito; e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Com qualquer um desses sintomas, é necessário consultar um profissional de saúde para análise.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), um a cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Desta forma, combater fatores de risco como sedentarismo, obesidade, consumo de bebida alcoólica e sobrepeso após a menopausa é essencial. Além disso, entre 5% e 10% dos casos estão relacionados com causas hereditárias ou genéticas.
Nacional
Em outubro, mês de conscientização contra o Câncer de Mama, o Ministério da Saúde também ampliou o acesso à cirurgia de reconstrução mamária em mulheres com diagnóstico de câncer de mama que foram submetidas a mastectomia pelo SUS. Os hospitais serão habilitados e classificados de acordo com critérios técnicos. O recurso destinado é previsto em R$ 100 milhões.
Os recursos para prevenção ao câncer de mama por meio SUS chegaram a mais de R$ 421 milhões em todo o país. Já o número de mamografias realizadas, foi de 11 milhões 484 mil, sendo 5 milhões 980 mil em mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos. Destacando um aumento de 36,1% na produção de mamografia no ano de 2021, comparado ao ano de 2020.
Como estratégia de fortalecimento das ações de combate precoce ao câncer de mama e colo de útero, durante a pandemia, o Ministério da Saúde publicou a portaria 3.712/2020, que instituiu, de forma temporária e excepcional, um incentivo financeiro federal de R$ 150 milhões para o fortalecimento do acesso às ações de tratamento, detecção, rastreamento e controle do câncer de mama e colo de útero no SUS.
Secretaria Especial de Comunicação Social
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