Treino de força ajuda a recuperar a perda de massa muscular, que se intensifica a partir dos 50 anos
Quando a gente faz uma busca por imagens de pessoas mais velhas se exercitando, aparecem muitas fotos de aulas de ioga, caminhadas e até de corrida, mas poucas de adultos maduros malhando com pesos – no caso das mulheres, essas são retratadas quase sempre com pesinhos de um quilo e olhe lá...
A constatação aborreceu a britânica Anna Jenkins, de 50 anos, e a motivou a criar uma academia somente para mulheres, com nome de movimento: We Are Fit Attitude (algo como “Nossa atitude é estarmos em forma”). Ela dá aulas on-line e presenciais para alunas que vão dos 30 aos 70 anos e, numa das sessões de malhação, a turma decidiu fazer fotos do grupo e enviá-las para os bancos de imagem, com o objetivo de dar uma “oxigenada” no imaginário coletivo sobre a maturidade e a velhice.
Numa entrevista para o jornal “The Guardian”, Jenkins contou que observava como, nas academias, muitas mulheres maduras se limitavam a utilizar a esteira, sem se aventurar na área dos pesos: “este pode ser um ambiente bem desencorajador se você não está satisfeita com seu corpo, é como se não tivesse o direito de fazer parte dele. No entanto, especialmente a partir dos anos próximos à menopausa, precisamos exatamente de treinos de força”.
Começamos a perder massa muscular por volta dos 30 anos e o treino de força é fundamental para dar sustentação ao corpo à medida que ele envelhece.
Isso ficou mais do que provado em pesquisa realizada na Tufts University, nos EUA, com idosos de uma instituição de longa permanência submetidos a um regime de exercícios com pesos. As idades variavam entre 87 e 96 anos e, em oito semanas, houve ganho de massa muscular, melhora de coordenação e equilíbrio. Como afirma o médico Deepak Chopra em seu livro “Corpo sem idade, mente sem fronteiras”, “tais resultados sempre foram possíveis, o que aconteceu foi que uma crença foi alterada e o processo de envelhecimento também se alterou”.
A Tufs implementou seu estudo, chamado “Lifestyle Interventions and Independence for Elders” (“Intervenções no estilo de vida para a independência dos mais velhos”), num centro comunitário. Durou seis meses e envolveu 40 adultos entre 65 e 89 anos que tinham algum problema de locomoção. Quem participou de pelo menos 25% das atividades semanais teve ganhos consideráveis em mobilidade e funções mentais. Houve ainda uma redução de 60% nas quedas, um dos principais motivos de preocupação para os idosos.
Para encerrar, trabalho recente de pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo mostra que uma rotina de musculação é indicada para pessoas com hipertensão arterial. O estudo, publicado na revista científica “Scientific Reports”, aponta que, para a redução da pressão, o mais eficaz é utilizar carga de moderada a vigorosa, em duas ou três sessões semanais, com duração mínima de oito semanas. G1
Numa entrevista para o jornal “The Guardian”, Jenkins contou que observava como, nas academias, muitas mulheres maduras se limitavam a utilizar a esteira, sem se aventurar na área dos pesos: “este pode ser um ambiente bem desencorajador se você não está satisfeita com seu corpo, é como se não tivesse o direito de fazer parte dele. No entanto, especialmente a partir dos anos próximos à menopausa, precisamos exatamente de treinos de força”.
Começamos a perder massa muscular por volta dos 30 anos e o treino de força é fundamental para dar sustentação ao corpo à medida que ele envelhece.
Isso ficou mais do que provado em pesquisa realizada na Tufts University, nos EUA, com idosos de uma instituição de longa permanência submetidos a um regime de exercícios com pesos. As idades variavam entre 87 e 96 anos e, em oito semanas, houve ganho de massa muscular, melhora de coordenação e equilíbrio. Como afirma o médico Deepak Chopra em seu livro “Corpo sem idade, mente sem fronteiras”, “tais resultados sempre foram possíveis, o que aconteceu foi que uma crença foi alterada e o processo de envelhecimento também se alterou”.
A Tufs implementou seu estudo, chamado “Lifestyle Interventions and Independence for Elders” (“Intervenções no estilo de vida para a independência dos mais velhos”), num centro comunitário. Durou seis meses e envolveu 40 adultos entre 65 e 89 anos que tinham algum problema de locomoção. Quem participou de pelo menos 25% das atividades semanais teve ganhos consideráveis em mobilidade e funções mentais. Houve ainda uma redução de 60% nas quedas, um dos principais motivos de preocupação para os idosos.
Para encerrar, trabalho recente de pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo mostra que uma rotina de musculação é indicada para pessoas com hipertensão arterial. O estudo, publicado na revista científica “Scientific Reports”, aponta que, para a redução da pressão, o mais eficaz é utilizar carga de moderada a vigorosa, em duas ou três sessões semanais, com duração mínima de oito semanas. G1
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