Desmatamento registrou em fevereiro aumento de 61,8% em relação ao mesmo mês no ano passado
Fevereiro de 2023 bateu o recorde de alertas de desmatamento da série histórica, chegando a 322 km², conforme os dados apresentados na sexta-feira, 10, pelo sistema Deter-B, do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).
Os dados representam um aumento de 61,8% em relação ao mesmo mês no ano de 2022, que chegou a 199 km² de área desmatada. Os estados que concentraram as maiores áreas de alertas de desmatamento são Mato Grosso com 162 km² (50,3% do total), seguido de Pará e Amazonas, ambos com 46 km² (14.2% do total).
Já no mês de janeiro de 2023, o acumulado de alertas de desmatamento foi de 167 km².
Há uma movimentação, segundo o atual governo, para redução do desmatamento, como os retornos do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e do Fundo Amazônia, este que tem mais de R$ 3 bilhões para financiar ações de fiscalização, ambos foram essenciais para redução do desmatamento entre 2004 e 2012 mas ainda não é o bastante: “Foram iniciativas que já surtiram efeito no passado, no entanto o momento agora é outro. A Amazônia e o Brasil de hoje não é o mesmo de 10, 20 anos atrás. Vai ser necessário muito mais trabalho repondo os quadros de fiscais ambientais e também inovações tecnológicas, legais e infralegais, para combater as queimadas, o desmatamento, a violência contra os povos da floresta e o garimpo ilegal”, destaca Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.
Já no mês de janeiro de 2023, o acumulado de alertas de desmatamento foi de 167 km².
Há uma movimentação, segundo o atual governo, para redução do desmatamento, como os retornos do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e do Fundo Amazônia, este que tem mais de R$ 3 bilhões para financiar ações de fiscalização, ambos foram essenciais para redução do desmatamento entre 2004 e 2012 mas ainda não é o bastante: “Foram iniciativas que já surtiram efeito no passado, no entanto o momento agora é outro. A Amazônia e o Brasil de hoje não é o mesmo de 10, 20 anos atrás. Vai ser necessário muito mais trabalho repondo os quadros de fiscais ambientais e também inovações tecnológicas, legais e infralegais, para combater as queimadas, o desmatamento, a violência contra os povos da floresta e o garimpo ilegal”, destaca Rômulo Batista, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.
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