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Procedimentos estéticos não cirúrgicos ganham força no país


Cirurgiã plástica comenta quais são as novas tecnologias para a região glutea, e explica os motivos para esse procedimento sempre estar em alta

No Brasil, todos os anos, são realizados cerca de 1,5 milhão de procedimentos estéticos no Brasil, de acordo com a SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). As mulheres são responsáveis por 88% das operações estéticas feitas no país. Em 2020, ocorreram cerca de 1,3 milhão de cirurgias, mesmo em meio à pandemia de Covid-19. Neste ano, o Brasil foi o segundo país em número de procedimentos em todo o mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com um balanço da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em português).

De acordo com a SBCP, os procedimentos cirúrgicos estão deixando de ser uma opção para muitos pacientes, que em 2014, representavam 82,6%, decaindo para 52,5% em 2016, e 50,1% em 2018. Por outro lado, os procedimentos não cirúrgicos estão em uma escala crescente, e representaram 17,4%, 47,5% e 49.9% nos três períodos. Focando na questão das cirurgias na região glútea de forma específica, a gluteoplastia representou 0,8% das cirurgias estéticas em 2018.

Segundo a Dra. Patrícia Leite Nogueira, cirurgiã plástica e proprietária da Clínica Meta, os procedimentos corporais estão ganhando espaço na estética médica e a busca tem aumentado significativamente. Para ela, é natural que a busca por esse tipo de procedimento esteja constantemente em alta.”O corpo é a nova face, o preenchimento de glúteos está cada vez mais em alta no Brasil e no mundo, sendo as mulheres brasileiras consideradas como referência de beleza”, comenta.

“O aparecimento de novos produtos, de novas tecnologias, de cursos específicos para treinamento e capacitação de médicos, contribui para o aumento da oferta de procedimentos para essa região”, diz ela.

Os principais procedimentos não cirúrgicos nos glúteos

Os procedimentos não cirúrgicos, como volumização, que é o preenchimento de glúteo; a eliminação de celulites com subincisão; o bioestímulo de colágeno; a utilização de fios PDO; os emptiers, que são os esvaziadores de gordura; e o ultrassom macrofocado são alguns dos principais procedimentos estéticos, que podem ser realizados na região, segundo a Dra. Patrícia. “Devido à vida corrida que levamos hoje, são os mais procurados”, ressalta.

Segundo um artigo do Hospital da Plástica, a subincisão é uma técnica não cirúrgica indicada no tratamento de celulite em graus mais avançados que apresentam retrações ”pontuais” visíveis mesmo na pele em “repouso” e outras alterações do subcutâneo. O procedimento é feito com o uso de uma agulha de ponta cortante que é introduzida sob a pele, provocando o descolamento da pele e sangramento do local.

O ácido hialurônico é o principal preenchedor utilizado hoje na volumização, segundo o Hospital da Plástica. O corpo humano fabrica esta substância, capaz de manter as formas e contornos, mas essa produção cai com o passar dos anos. Caso o preenchimento não seja realizado novamente em determinado tempo, a aparência retornará à condição original, afirma a especialista.

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