Com 56 municípios em estado de emergência pela dengue, o governo estadual alerta a população para o cenário epidemiológico preocupante em Goiás e que pode se agravar durante o Carnaval por causa do acúmulo de lixo
A atenção redobrada vale principalmente para as cidades turísticas que devem receber milhares de pessoas no feriado. Pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras, em 2020, revelou que os dias de folia resultaram em 3,5 mil toneladas de resíduos nas ruas.
LIXO DO CARNAVAL
“Sabemos que o lixo é um dos principais criadores do Aedes aegypt. O acúmulo de água em locais indevidos é o maior problema no combate à dengue. Nos terrenos, a terra absorve a água da chuva, mas o lixo pode se tornar um reservatório”, pondera o secretário Rasível dos Reis, que pede que a população redobre os cuidados com a limpeza durante o feriado.
No caso dos eventos, os organizadores precisam garantir estrutura adequada para a coleta e destinação correta dos resíduos produzidos.
“Não importa se sejam públicos ou privados, o lixo precisa ser recolhido e levado para um local apropriado. Todos os municípios precisam ficar atentos a esse cenário”, enfatiza o secretário.
“Sabemos que o lixo é um dos principais criadores do Aedes aegypt. O acúmulo de água em locais indevidos é o maior problema no combate à dengue. Nos terrenos, a terra absorve a água da chuva, mas o lixo pode se tornar um reservatório”, pondera o secretário Rasível dos Reis, que pede que a população redobre os cuidados com a limpeza durante o feriado.
No caso dos eventos, os organizadores precisam garantir estrutura adequada para a coleta e destinação correta dos resíduos produzidos.
“Não importa se sejam públicos ou privados, o lixo precisa ser recolhido e levado para um local apropriado. Todos os municípios precisam ficar atentos a esse cenário”, enfatiza o secretário.
De acordo com a Secretaria da Saúde (SES), quatro mortes foram confirmadas e outras 44 estão sob investigação. Os casos notificados totalizam 29.630, um aumento de 705 em relação ao mesmo período do ano passado.
Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim também orienta a população a repensar o consumo e comprar só o que faz sentido para a diversão.
“Reduzir o consumo de utensílios de uso único, como copos plásticos, e reciclar, descartando os resíduos de forma correta, é uma boa saída”.
Segundo ela, se os cidadãos não cumprirem seu papel, eliminando os criadouros e denunciando situações que coloquem a população em risco, a situação pode se agravar.
“Impedir o nascimento do Aedes aegypti é a principal forma de combatermos a doença. A vigilância constante é a principal arma para enfrentar a dengue”, garante.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Na sexta-feira passada (02/02), o governador Ronaldo Caiado decretou situação de emergência em saúde pública, depois que o estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses.
O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes.
Na sexta-feira passada (02/02), o governador Ronaldo Caiado decretou situação de emergência em saúde pública, depois que o estado atingiu, por quatro semanas epidemiológicas consecutivas, a taxa de incidência de casos suspeitos de dengue acima do limite definido no Plano de Contingência Estadual para Arboviroses.
O decreto autoriza medidas necessárias para evitar internações, casos graves e mortes.
Por Kattia Barreto via Secretaria da Saúde - Governo de Goiás
0 Comentários