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Polícia atua contra grupo que montou banco falso em prédio de luxo, em Goiânia


Entre as medidas judiciais cumpridas, houve o sequestro de R$ 3,3 milhões dos investigados


A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Anápolis – 3ª DRP, deflagrou, sexta-feira (7), a Operação La Casa de Papel com objetivo de cumprir 83 medidas judiciais nas cidades goianas de Goiânia e Aparecida de Goiânia, e Sobradinho, no Distrito Federal.

A operação visa desmantelar uma organização criminosa que montou um falso banco em um edifício luxuoso em Goiânia, visando obter vantagens indevidas por meio de operações financeiras. Os clientes/vítimas davam seus imóveis como garantia de empréstimo a terceiros, além de pagarem altas taxas para a liberação dos valores dos empréstimos, que nunca eram pagos.

O delegado Luiz Carlos Cruz informou que o falso banco funcionou por cerca de 3 anos, e ao perceber que vítimas começaram a registrar as primeiras denúncias, o grupo se desfez e o falso banco encerrou as atividades, após dar golpes que passam de R$ 3 milhões em pelo menos dez vítimas.

Eles tinham uma sofisticação. Esse empréstimo não era feito no nome da vítima, dona do imóvel. Era no nome de um terceiro. Esse banco apresentava um cliente VIP, multimilionário, que precisaria de um empréstimo. E, para liberar o empréstimo para esse cliente, a vítima precisaria aportar seu imóvel”, explicou o delegado.

Com poderes de transferência, o grupo (falso banco) vendia os imóveis para terceiros de boa fé, disse o delegado.

O dinheiro dos empréstimos nunca saiu para os donos dos imóveis. Em alguns casos, as vítimas chegaram a pagar altas taxas para receber esses empréstimos.

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